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Hoje valorizamos muitas coisas que a mídia e os principais interessados, detentores do dinheiro, estipulam ser valiosas, como grifes de marcas consagradas, carros importados, tecnologias, enfim, estamos tão concentrados com a tendência e o modismo que não conseguimos pensar em nossos interesses particulares e coisas que nos são dadas sem custo algum.
Em um metro de Washington, capital americana, simplesmente melhor violinista do mundo, Joshua Bell, vestido com calças jeans, camiseta e boné tocou perfeitamente seu valioso violino e passou despercebido aos olhos de todos que passavam por ali, ocupados de mais com seus celulares e crachás. Dias antes o musico havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a 1000 dólares.
O mesmo artista com duas molduras. Existem coisas que dinheiro algum pode comprar e ainda assim não as valorizamos, o que diferia Bell era a situação econômica de cada ambiente. Nada pode comprar a luz do som ou a sensibilidade humana que se perde dia após dia.