A partir de 15 de maio de 1.985 o Brasil passou a ter voto universal e secreto, com a inclusão do último grupo social até então sem esse direito: os analfabetos. A história da construção da democracia brasileira foi longa e lenta, assim como, no mundo inteiro, história esta repleta de conquistas e ligada à disputa entre classes e camadas sociais, ao fim dos regimes monárquicos absolutistas, à construção das repúblicas como forma de organização do Estado e à conquista da democracia, com seu modo de funcionamento. É bom lembrar de datas importantes como a Proclamação da República, em 1.889, a Revolução de 1.930, a Revolução Constitucionalista Paulista, em 1.932, outras datas importantes são 1.945 e 1.985, fim da ditadura do Estado Novo e fim da ditadura militar, respectivamente. Desde o século XVI, havia eleições no Brasil, mas com critérios hoje inaceitáveis, e por isso foi preciso criar uma justiça eleitoral e realizar reformas judiciais e constitucionais. O voto eletrônico surgiu em 1.996 – 2.002, e hoje já estamos lidando com o controle biométrico em algumas partes do país, mostrando-nos o quanto uma sociedade, juntamente com a tecnologia, pode evoluir de maneira satisfatória. Voto de Curral: com a Proclamação da República, em 1.889, o Brasil adotou o presidencialismo e separa o Estado da Igreja, extinguindo o voto censitário e a primeira eleição direta para presidente levou ao cargo Prudente de Morais, em 1.894. Voto secreto feminino: Com a Revolução de 1.930, que levou ao poder Getúlio Vargas, são criados em 1.932 a Justiça Eleitoral e o Código Eleitoral, que definiu o voto secreto e deu o direito de voto às mulheres. Observemos: A República Velha data entre 1.998 e 1.930, depois disso temos o Estado Novo, onde há restrição as eleições livres, extinguem-se a justiça Eleitoral e os partidos políticos até 1.945. Tudo isso nos leva até a ditadura militar, entre 1.964 e 1.985, onde foram suspensas as eleições diretas para presidente, governadores e prefeitos de capitais, onde só existiam dois partidos legais: O ARENA e o MDB.